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Medidas tentam dar conta de recorde de viajantes, diz cônsul

Até 2013, Estados Unidos querem processar 1,8 milhão de vistos a brasileiros, o dobro do registrado em 2011

Meta do Brasil, a isenção de visto ainda levará "alguns anos", afirmou o cônsul-geral dos EUA em São Paulo

DE SÃO PAULO

As medidas anunciadas pelo governo americano visam dar conta de um "fluxo histórico" de viajantes entre os dois países, afirmou William Popp, cônsul-geral em exercício do Consulado Geral dos EUA em São Paulo.

"É um passo para atender aos visitantes de forma mais rápida e minimizar o tempo de espera." Até 2013, os EUA querem processar 1,8 milhão de vistos, o dobro de 2011.

Em 2011, 1,5 milhão de brasileiros viajou para os EUA, 25% a mais que em 2010, segundo o governo americano.

Sem contar as nações com as quais os EUA faz fronteira, o Brasil é o quarto país em turistas para o país norte-americano, atrás de Reino Unido, Japão e Alemanha.

TURISMO

De olho no turismo, o governo americano vem facilitando a obtenção de visto pelos brasileiros. Em janeiro, menores de 16 anos e maiores de 66 anos ficaram dispensados de entrevistas.

Em março, o consulado anunciou a inclusão do Brasil num programa que cria uma fila rápida para viajantes frequentes. A oficialização depende de assinatura de acordo com o governo brasileiro; as partes negociam.

A meta do Brasil, a isenção de visto, ainda levará "alguns anos", disse Popp, embora as tratativas já tenham começado. A isenção, quando efetivada, valerá para viagens de negócios e turismo, disse.

A negociação exige, por exemplo, troca de informações entre os países. Países que têm isenção nos EUA têm um site no qual o interessado tem de preencher dados três dias antes da chegada.

Além disso, o índice de pedidos negados precisa diminuir para 3% ou menos. Hoje, é de 5%.

A isenção foi tratada pelos presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama neste mês.

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