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Depois de ir do luxo ao lixo, hotel retorna ao topo

DO RIO

Depois de viver seus áureos tempos, de 1920 a 1970, o hotel Copacabana Palace experimentou a decadência nos anos 80 e 90.

A venda do hotel foi a única alternativa à falência. Em 1989, o Copa passou das mãos da família Guinle para o grupo inglês Orient Express.

Mesmo depois de vendido, o hotel teve sucessivos prejuízos de 1989 a 1996. Hoje, essa realidade mudou.

Segundo Phillip Carruthers, diretor-superintendente do hotel, há três anos o Copa é o mais lucrativo do grupo e representa 20% da receita dele. A redução da violência e a recuperação econômica da cidade fizeram aumentar o volume de turistas no hotel e também o número de eventos em seus salões.

"Não imaginávamos que chegaríamos a esse ponto quando o compramos em 1989", disse Carruthers.

FIM DO GLAMOUR

De 1923 a 1980, o hotel Copacabana Palace fez jus a sua fama. Estrelas de cinema, chefes de Estado, políticos, integrantes da alta roda brasileira e anônimos abastados tinham no palacete de amplos salões e 243 quartos um local de descanso e lazer.

No entanto, a escalada da violência no Rio nos anos 1980 e 1990 e a proliferação de hotéis com perfil executivo fizeram o Copacabana Palace perder clientela.

A ocupação que chegava a 90% nos áureos tempos, caiu para 30% nos anos 1980. Foi nesse período que a família Guinle decidiu vendê-lo.

"O hotel estava com ocupação abaixo de 41%, que era o percentual necessário para manter as contas em dia", disse José Eduardo Guinle. O Copa foi adquirido por US$ 23 milhões, valor considerado alto para época, mas baixo pelo que o hotel vale hoje.

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