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Evento de chefs atrai 1.100 pessoas e para o trânsito

LUIZA FECAROTTA
DE SÃO PAULO

O Mercado, evento que reuniu ontem de madrugada alguns dos chefs badalados de São Paulo, parou o trânsito na região de Higienópolis.

À meia-noite, horário previsto para a abertura, o intenso fluxo de veículos naquela direção travou as ruas próximas. Os estacionamentos estavam lotados, e quase não havia vagas nas ruas.

Ao mesmo tempo, o trecho entre as avenidas Angélica e Dr. Arnaldo foi tomado por pedestres rumo à Galeria Vermelho, na qual chefs comandavam barraquinhas de comida de rua. Às 22h, um burburinho já ganhava forma.

Na primeira hora de evento, seguranças tiveram de interromper a entrada de pessoas -o espaço ao ar livre comportava 150 pessoas por vez, segundo a organização.

A noite correu assim: só se entrava quando alguém saía. Mesmo numa fila que caminhava lentamente, o mundaréu de pessoas não desanimou -nem sob a chuva.

"A gente não tinha ideia que ia repercutir tanto. Esperávamos, no máximo, mil pessoas", disse Lira Yuri, uma das organizadoras.

A aglomeração não afrouxou até a alta madrugada, e o evento, que acabaria às 5h, foi até as 6h. Segundo a organização, entraram 1.100 pessoas. Não há estimativa sobre quantas pessoas não conseguiram entrar.

ESTRUTURA

No pátio da galeria, em uma pequena área ao ar livre, estavam dispostas cerca de 13 barraquinhas nas quais chefs de cozinha serviam quitutes com preços entre R$ 5 e R$ 20.

Entre os comes, sanduíche de copa lombo (corte do pescoço do porco) e vinagrete de maçã de Henrique Fogaça (do Sal), e "arepas" (discos de canjica) colombianas feitas em grelha de carvão, de Dagoberto Torres (do Suri).

Os visitantes também provaram as costeletas picantes da mexicana Lourdes Hernández (da Casa dos Cariris). Janaina Rueda, do Dona Onça, serviu o arroz de puta rica, com linguiça, carne bovina, frango e legumes.

Para beber, vinhos selecionados pela sommelière Daniela Bravin, a R$ 10 a taça, em média, e cervejas.

Para a segunda edição do Mercado, a organização pretende mudar para um espaço maior ou diminuir a periodicidade, atualmente mensal, para quinzenal.

Colaborou IURI DE CASTRO TÔRRES

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