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Outro lado

Construtoras dizem em processo que área não integra limites de restrição

DE SÃO PAULO

A Cyrela disse que não poderia comentar o caso ontem. A Folha enviou um e-mail à Adolpho Lindemberg, mas não obteve retorno. A reportagem não conseguiu achar ninguém da Circular do Bosque.

No processo, a Cyrela argumentou que a área não integra o parque Alfredo Volpi e localiza-se em outra quadra, separada por via pública.

A construtora afirmou que foram realizadas audiências públicas na Câmara para a mudança da lei e que a área não é declarada tombada.

A Adolpho Lindemberg alegou que é apenas a construtora da obra, "mera prestadora de serviços, por meio de contrato de empreitada".

Disse também que não é a proprietária do empreendimento nem do imóvel. Ressaltou que as árvores cortadas estavam fora da área do parque.

A Circular do Bosque disse que ocorreram audiências públicas e que o empreendimento "está fora da área envoltória [cerca de 500 m distante da área de mata atlântica, segundo a empresa] de bem tombado pelos órgãos de preservação ambiental".

A prefeitura, proibida de dar alvará das obras, informou que há prazo para recorrer, já que a decisão foi publicada na semana passada.

No processo, disse que houve legalidade na autorização da retirada das árvores. Disse ainda que não "existe impedimento à aprovação do empreendimento, que se enquadra aos usos permitidos".

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