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'Procissão' de caminhões atrapalha sono em Perdizes

DO “AGORA”

Há uma semana, caminhoneiros que prestam serviço para um shopping que está sendo construído nas imediações da avenida Paulista seguem a mesma rotina: estacionam após as 3h na avenida Paulo 6º, em Perdizes (zona oeste), e esperam até as 7h para fazer a primeira viagem.

Enquanto aguardam para recolher argila na obra, formam uma fila com mais de 30 veículos no trecho. "Como lá não tem onde estacionar, a gente para por aqui e é chamado por rádio", explica o caminhoneiro Ednaldo Silva.

Ele conta que os motoristas vão para o local da construção em grupos de dez ou de 15 caminhões e que o serviço acaba por volta das 16h.

A média é de três viagens por dia, segundo ele. O trecho onde eles ficam é uma leve subida com curva, perto da praça Caetano Fraccaroli. Embora eles não estacionem em frente às casas, moradores reclamam do barulho.

"Às 4h, 5h da manhã, ouço a movimentação dos caminhões. Faz barulho. Acordo às 7h para trabalhar e incomoda", reclama o auxiliar de escritório Felipe Pedace.

Quando a reportagem esteve no local, por volta das 8h, havia 16 caminhões e cerca de 20 já tinham saído para a obra. Pouco antes das 9h, uma funcionária da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) repreendeu os caminhoneiros, afirmando que eles não deveriam ficar ali.

O futuro shopping está a cerca de 4 km do local. A CET afirma que os caminhões que fazem remoção de terra podem transitar das 5h às 16h.

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