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Filho e irmão de vítimas prega "tolerância zero"

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

Para Rafael Baltresca, 32, criador do movimento "Não Foi Acidente", a maior recusa ao teste é resultado previsível da decisão do STJ.

Baltresca perdeu a mãe e a irmã, atropeladas na calçada depois de saírem do shopping Villa-Lobos. O bibliotecário Marcos Alexandre Martins, que dirigia o carro, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Hoje, Baltresca promove uma petição, que já colheu 450 mil assinaturas, para a criação de uma lei "tolerância zero" de álcool para motoristas.

Para saber mais sobre a campanha, acesse: naofoiacidente.org/blog.

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Folha - Como avalia o aumento da recusa do teste?
Rafael Baltresca - O resultado é previsível. Enquanto houver um índice que ateste embriaguez, as únicas formas de saber se a pessoa está embriagada são por meio do bafômetro, do exame de sangue e do de urina. E esses exames podem ser recusados.

E qual seria a melhor forma?
Retirando os índices. Tolerância zero. Quando não há índice, a única forma de atestar a embriaguez é por meio de exame com um médico. E isso independeria da ação do motorista. Então a pessoa não poderia se recusar a fazer e o problema acaba.

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