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Minhocão vira point de comilança na Virada

Chefs fazem releituras de comida de rua, com preços entre R$ 5 e R$ 15

Há opções como cachorro-quente com mostarda de Dijon e hambúrguer de pato com maionese trufada

MARIANA RIOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Eis a receita: 80% de carne de pato, 20% de gordura da própria ave e temperos." Para chegar à fórmula do hambúrguer que será servido hoje na Virada Cultural, o chef Renato Carioni conta que desafiou o fornecedor de seu restaurante.

Depois de três semanas, quatro testes, idas e vindas, o hambúrguer finalmente agradou o paladar do chef. "É 100% pato", explica.

Carioni é um dos 20 cozinheiros famosos que vão se reunir hoje, das 8h às 20h, no Minhocão, no inédito Chefs na Rua, dentro da programação da Virada Cultural -a abertura estava prevista entre a 0h e às 6h com Alex Atala e Erick Jacquin.

Na barraca de Carioni, paga-se R$ 15 pelo quitute servido dentro do pão ciabata, com alface, tomate, queijo e maionese trufada.

Nas outras 19 barracas, os pratos custam de R$ 5 a R$ 15. Só será aceito dinheiro.

A expectativa de Carioni é de que os 2.000 hambúrgueres sejam vendidos. Se depender da estimativa de público não há dúvida: são esperadas 80 mil pessoas circulando no Minhocão, entre as ruas da Consolação e Helvétia.

TRADIÇÃO NA RUA

Além de versões inéditas e requintadas para espetinhos e cachorros-quentes, o projeto traz para a rua receitas famosas dos chefs. Janaína Rueda vai servir 600 litros de punchero -tradicional cozido espanhol servido às quartas-feiras no Dona Onça.

"Vamos servir bem picadinho, com as carnes desossadas dentro de um copo de 300 ml. É uma ótima pedida para o frio", explica. No prato vai paleta de boi, linguiça, sobre-coxa, pancetta (barriga de porco), cenoura, batata, vagem, repolho e grão-de-bico.

A porção sai por R$ 10. Quem quiser abrasileirar a mistura pode colocar farinha e pimenta, oferecidos na barraca.

Para famintos, que querem recarregar as energias durante as apresentações, e curiosos serão pelo menos 40 mil refeições, conta Maurício Schuartz, um dos produtores da Kqui, empresa de eventos responsável pelo projeto.

A chef mexicana Lourdes Hernández colocará na rua 1.500 tostadas (tortilha torrada), cobertas com porco ou na versão vegetariana, 420 costelinhas e 120 caldinhos. "É um menu para tirar o cansaço e voltar à vida", diz.

Segundo Bruno Omori, presidente da ABIH-SP (associação de hotéis), a expectativa é de que 15 mil pessoas utilizem a rede hoteleira na Virada. A taxa de ocupação deve chegar a 55%. "É uma ótima média para o fim de semana, que regularmente fica entre 30 e 40%", afirma.

Confira atrações em
folha.com/no1085916

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