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Análise

É necessário compartilhar as responsabilidades ao cuidar do lixo

MARCELO CARDOSO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nosso modo de vida passa por momento crucial. É preciso restabelecer o equilíbrio do consumo excessivo e o uso dos limitados recursos naturais. Sem revisão dos padrões de consumo, o sacrifício será dramático. E os mais pobres serão os mais afetados.

Nos últimos anos, cerca de 30 milhões de brasileiros ingressaram no mercado consumidor. Temos ainda 20 milhões abaixo da linha da pobreza que desejamos resgatar.

Mais que justo que todos tenhamos melhores condições de vida. Mas é preciso adequar nossos centros urbanos.

Sendo assim, não basta que a coleta de lixo cresça. Os resíduos sólidos necessitam do devido tratamento.

Há a crença de que o dinheiro investido seria melhor aplicado em educação, saúde, cultura etc. Os resíduos, porém, estão diretamente relacionados ao modelo de consumo e econômico implantado em nosso país. Assim, precisamos investir em ações integradas, em consórcios municipais, em regionalização da disposição dos resíduos e no compartilhamento das responsabilidades no que se refere à destinação do lixo.

Assim poderemos assegurar um ciclo de produção e consumo virtuosos de uma economia e sociedade que necessitam olhar para o pilar ambiental para garantir a existência das futuras gerações.

MARCELO CARDOSO é coordenador-executivo da ONG Vitae Civilis

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