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Pai leva filho para explodir agência no interior de SP

Rapaz disse à polícia que não tinha com quem deixar menino de oito anos

Delegado afirmou que a criança achou que ia passear; dinamites usadas foram roubadas de pedreira em 2010

JOSMAR JOZINO
DO “AGORA”

Alegando não ter com quem deixar o filho, um homem levou uma criança de oito anos para explodir e tentar furtar caixas eletrônicos na cidade de Guaratinguetá (187 km de São Paulo).

A tentativa de furto aconteceu no dia 11 e o criminoso, que foi preso anteontem, só foi identificado por conta das câmeras de segurança.

As imagens mostram ele chegando em um carro e depois descendo do veículo com o filho. Mais duas pessoas teriam participado da ação.

Em seguida, aparece uma fumaça saindo da agência por causa da explosão, mas nada foi levado do local. A polícia acredita que a explosão foi tão forte que acabou assustando os criminosos, que fugiram. Na casa do pai do menino foram apreendidas 20 bananas de dinamite.

O suspeito contou à polícia que sua mulher trabalha à noite em um restaurante e, por isso, precisou levar o filho na ação criminosa. "O menino pensou que o pai fosse levá-lo para um passeio. A mãe da criança ficou perplexa quando soube do crime. A criança vai ficar com ela ou com outros parentes dela", disse o delegado Adilson Antonio Marcondes, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Segundo Marcondes, o autônomo disse que trabalhou em uma pedreira e confessou ter furtado 40 bananas de dinamite em 2010. O delegado diz que um ex-colega de trabalho dele, que foi preso, ajudou a furtar os explosivos.

A reportagem não divulga o nome do pai da criança para que o menino não possa ser identificado, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os advogados dos acusados não foram localizados.

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