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Problema de brasileiros barrados será resolvido logo, diz Espanha

Há 'decisão política' para solução, afirmou chanceler em Brasília

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

O chanceler espanhol, José Manuel García-Margallo, disse ontem que há uma "decisão política" para resolver o problema de brasileiros barrados na Espanha e de espanhóis inadmitidos no Brasil.

"É um compromisso, não uma promessa. Nossas equipes vão trabalhar para que as dificuldades que afetam as pessoas sejam resolvidas de forma imediata", afirmou após encontro com o ministro brasileiro Antonio Patriota (Relações Exteriores).

O espanhol acenou com possíveis soluções, ou pelo menos encaminhamentos, já no próximo mês -quando, possivelmente, virá ao país o rei espanhol Juan Carlos.

Uma reunião técnica entre os dois países está marcada para 4 de junho, em Madri.

É a segunda rodada de conversas após a decisão brasileira de ampliar as exigências para ingresso de espanhóis no país, adotando critérios semelhantes aos da Espanha -uma reciprocidade diplomática.

Em abril, o Brasil passou cobrar passaporte com validade mínima de seis meses, comprovação de reservas para se manter no país da ordem de R$ 170/dia e comprovante de hospedagem em hotel com reserva paga ou carta-convite.

Isso ocorreu após o Brasil entender que, apesar de avanços, a negociação iniciada em 2008 -ápice da crise de inadmissão entre os países- não atingiu o resultado esperado.

Dados tabulados pela Polícia Federal e pelo Ministério do Turismo mostram queda paulatina de viagens de brasileiros para a Espanha entre 2006 e 2009, número que volta a subir em 2010. Por outro lado, países como Itália e Suíça só tiveram crescimento.

Ontem, Patriota afirmou que "não se justifica a persistência" da situação dos inadmitidos na Espanha. E que o Brasil espera receber tratamento "correto e respeitoso", semelhante ao oferecido a outras nacionalidades.

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