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Policiais 'se reúnem' em prostíbulo e vão parar em DP

Na delegacia, eles disseram que marcaram reunião de trabalho na casa de madrugada

DIANA BRITO
DO RIO

Um delegado e um inspetor do Rio "marcaram" -segundo eles- uma reunião de trabalho de madrugada num prostíbulo e acabaram tendo de se explicar na delegacia.

Agora, são investigados pela Corregedoria da Polícia Civil. A suspeita é que faziam a segurança da casa em Copacabana (zona sul).

Após denúncia de que policiais atuavam na Termas Monte Carlo, agentes da Corregedoria fizeram uma operação ali na madrugada de ontem.

Ao chegar, encontraram Cláudio Góes, delegado titular da DAS (Delegacia Antissequestro), e Celso Diógenes Martins dos Anjos, inspetor da DRFA (delegacia de roubo e furto de veículos), deixando a casa. Anjos usava um veículo descaracterizado da polícia.

Os dois e sete mulheres que estavam lá foram levados para a 13ª DP, onde prestaram depoimento como testemunhas de inquérito sobre exploração de prostituição.

Na delegacia, os policiais afirmaram estavam no estabelecimento porque haviam marcado uma reunião de trabalho no local. Ambos foram liberados após o depoimento.

O dono da Termas Monte Carlo será convocado para depor e poderá ser indiciado por suspeita de manter casa de prostituição. A Folha não conseguiu contato com representantes do estabelecimento nem com os policiais.

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