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Professores de 5 dos 6 da campi da Unifesp aderem à greve nacional

Único fora da paralisação é o de Guarulhos; UFRJ e UFF, ambas no Rio, também decidiram participar

43 das 59 instituições integram movimento, diz sindicato; categoria quer reestruturação do plano de carreira

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
DO RIO

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) aderiu ontem à greve nacional dos professores das instituições de ensino federais.

Cinco dos seis campi da universidade participam da paralisação: Baixada Santista, Diadema, Osasco, São José dos Campos e São Paulo; a exceção é o de Guarulhos (Grande São Paulo).

Ontem também, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiu aderir ao movimento. Na UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói (Grande Rio), a paralisação também teve início ontem.

De acordo com o Andes (sindicato nacional dos docentes de ensino superior), professores de 43 das 59 instituições federais já integram a paralisação nacional -entre elas um instituto e um centro de ensino-, que começou na quinta-feira da semana passada.

Os docentes pedem a reestruturação do plano de carreira -que, afirmam, não sofre mudanças desde a década de 1980- e melhoria na estrutura das universidades.

Atualmente, segundo o sindicato, um professor federal precisa passar por 17 níveis para atingir o patamar mais alto de remuneração. Os grevistas pedem uma redução para 13.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff editou medida provisória autorizando reajuste salarial de 4% para os professores universitários, mas representantes da categoria alegam que o percentual foi resultado de um "acordo de emergência" com o governo federal.

"O principal é a questão da carreira, que está parada. Nós fizemos diversas reuniões com o governo, e não se modificou praticamente nada", disse Aluísio Finazzi, do comando nacional de greve.

ORÇAMENTO

O sindicato deve se reunir nesta semana com o Ministério da Educação para discutir o tema.

Na próxima semana, uma nova reunião será feita, dessa vez com o Ministério do Planejamento.

A intenção é chegar a um consenso até o final de agosto, prazo limite para o envio da previsão do orçamento da União para o próximo ano.

Em nota divulgada na semana passada, o MEC afirmou que "há prazo e prioridade" para discutir a pauta de reivindicações.

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