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Em linha sem greve sobraram até assentos livres

DE SÃO PAULO
DO “AGORA”

Sussa. Em meio à confusão gerada pela greve em São Paulo, a linha 4-amarela, operada pela concessionária ViaQuatro, funcionava normalmente ontem no trajeto entre a Luz, na região central de São Paulo, e o Butantã (zona oeste de SP).

"Esta linha já é a mais bonita, moderna e confortável do que as outras linhas do metrô. Mas hoje está excepcional", comemorava a auxiliar de enfermagem Patrícia Domingues Durães, 28.

Ela chegou à plataforma da estação República por volta das 15h. Dez minutos depois, desembarcou em Pinheiros, na zona oeste da capital.

"Achava que ia me ferrar, porque tinha ouvido no rádio de que estava tudo uma bagunça, mas estava ótimo", disse. "Greve assim eu quero todo dia", brincou.

Para quem não dependia de outras linhas do metrô, a situação era mesmo boa. Muita gente deixou de pegar os trens por conta da paralisação. Na linha amarela, por exemplo, chegou a sobrar assento vago nos trens até mesmo no horário de pico.

Os funcionários da linha, que é a mais nova e a única privatizada do sistema, não são filiados ao sindicato dos metroviários. A Folha questionou a ViaQuatro sobre a data-base e o salário dos funcionários e a empresa disse que não divulgaria as informações para evitar comparações com os metroviários.

As estações das outras linhas que funcionaram durante a paralisação também ficaram vazias, entre elas, as movimentadas Sé, Brás e Luz.

Mesmo com parte das linhas funcionando, quem estava no Tatua­pé (zona leste), por exemplo, não conse­guia chegar com facilidade na estação Bresser-Mooca, que funcionava normalmente até a Santa Cecília (centro).

"Está melhor até mesmo do que no final de semana. Nunca vi isso desse jeito", afirmou o mo­torista Cléber Sampaio dos Santos, 33.

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