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Outro lado

Arquiteta diz que dinheiro era para o filho

DE SÃO PAULO

Procurada desde a última sexta-feira, a servidora pública Lúcia de Sousa Machado não quis falar com a Folha.

Ela alegou sua condição de servidora pública para não falar com a reportagem. Disse que funcionários da prefeitura são proibidos de dar entrevista, apesar de esta lei ter sido revogada.

Após pedido da Folha à assessoria de imprensa da prefeitura, ela recebeu autorização expressa para dar entrevista. Após receber essa autorização, segundo a assessoria, ela disse que iria embora para casa.

A reportagem deixou recado na residência da funcionária da prefeitura, com familiares, mas ela não ligou de volta.

Em depoimento à polícia, a chefe da assessoria técnica do órgão que aprova empreendimentos imobiliários afirmou que costuma reservar parte de seu salário para comprar joias em lojas especializadas de São Paulo e também em programas de leilão na TV.

Sobre os R$ 200 mil que mantinha no cofre, Lúcia afirmou que havia retirado os recursos da poupança para dar de presente ao filho.

Já os US$ 50 mil, afirmou a servidora, teriam sido comprados no mercado paralelo como investimento.

O ex-diretor do Aprov Hussain Aref Saab, segundo seus advogados, nega qualquer irregularidade na sua explosão patrimonial.

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