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Desativação marca recomeço para os catadores

DO RIO

Os sonhos são muitos. O dinheiro, pouco. Para os catadores de materiais recicláveis, a desativação de Gramacho é o fim de uma atividade, e também um recomeço.

A Prefeitura do Rio vai adiantar a indenização de R$ 23,8 milhões aos 1.719 trabalhadores que comprovaram trabalhar no local por ao menos um ano.

"Eu queria ficar mais tempo. O que a gente vai fazer quando o lixão fechar?", diz Nelson dos Santos, 55.

Com dois filhos, Ivaldo Severino, 39, diz que vai tentar melhorar a casa onde mora com o dinheiro que receber. Já Marlene Maria de Fátima Albino, 59, há nove anos no lixão, diz não gostar dali, mas foi pelos quatro filhos.

Entre urubus e máquinas que tentam compactar o lixo, os catadores disputam o material para reciclar. Mais do que o cheiro, o que incomoda é o gás metano que brota da terra. Chega a faltar ar. Os catadores pouco reclamam.

A promessa da prefeitura é auxiliá-los na recolocação no mercado oferecendo cursos profissionalizantes.

FOLHA.com
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folha.com/no1095972

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