Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Outro lado Decisão contraria 'fatos e legislação', afirma prefeitura DE SÃO PAULOA Secretaria Municipal de Cultura afirma, em nota, que vai recorrer. Segundo a pasta, a decisão "cerceou a defesa dos arquitetos e contrariou os fatos e a legislação". A pasta diz lamentar a decisão contra os dois servidores, "ambos com mais de 30 anos de serviço público dedicados à preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental paulistano". João Sayad informou, por meio da assessoria da TV Cultura, presidida por ele, que não comentaria a decisão. Em 2008, ele disse à Folha que fez a mudança porque era o que previa o projeto original do bairro. Isso após o empresário argumentar que as normas da resolução dos anos 1990 eram inconstitucionais, pois mudavam as regras previstas no contrato de compra e venda dos terrenos. "A mudança foi feita pensando que ele [Blay] iria entrar na Justiça e nós iríamos perder", disse Sayad à época. O procurador de Justiça Sergio Mendonça Alves já deu parecer favorável, no Tribunal de Justiça, a um recurso de Sayad para que a resolução dele seja mantida. Rubens Muszkat, advogado de Jayme Blay, afirmou que a obra é legal. "A casa está exatamente dentro do que a lei do tombamento exige, que é ter área verde maior e densidade populacional menor." Ele disse que, após tentativa de acordo com a Viva Pacaembu, o proprietário decidiu ir à Justiça para terminar a casa, onde vive há dois anos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |