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Rota apreende 650 kg de maconha em cooperativa

Droga estava em veículos de grupo que atua com transporte coletivo; oito foram detidos

DO “AGORA”

Policiais da Rota (a tropa de elite da Polícia Militar) prenderam anteontem oito supostos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ligados à cooperativa de transporte coletivo Paulistana G2, que atua na zona leste de São Paulo.

Com o grupo, havia 650 kg de maconha em cinco carros. Um deles foi parado na garagem da Paulistana G2, na Vila Jacuí (leste), e os outros quatro, próximo a esse local.

A operação partiu de uma informação anônima de que a garagem seria usada para armazenar e distribuir drogas. A denúncia indicava os carros, suas placas, e o horário em que sairiam do local.

A operação contou com a participação de 28 PMs. Segundo o tenente Theo de Souza, que comandou a ação, Silvio Luiz Ferreira, 34, um dos diretores da Paulistana G2, disse ser dono da droga e de R$ 151 mil apreendidos.

A maior parte do carregamento e do dinheiro estava em um furgão da cooperativa. De acordo com funcionários, o veículo era utilizado na assistência técnica dos micro-ônibus.

Nenhum tiro foi disparado na ação. Na segunda-feira passada, equipes da Rota mataram outros seis supostos membros do PCC em um estacionamento na Penha (leste), com drogas e armas. Uma das mortes é investigada como execução e três PMs foram presos em flagrante.

Os suspeitos presos ontem disseram, no Denarc (departamento de narcóticos), ser ligados à cooperativa.

OUTRO LADO

A reportagem esteve ontem na cooperativa, mas não achou nenhum responsável para comentar o caso.

A defesa da cooperativa não foi localizada ontem. O advogado que defende os oito presos não quis conceder entrevista. (Simei Morais)

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