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Juíza cancela cassação de licenças para ambulantes 2.000 camelôs poderão voltar às ruas; prefeitura infringiu leis, diz liminar Gestão Gilberto Kassab (PSD) afirma ainda não ter sido notificada, mas que irá recorrer da decisão da Justiça DO “AGORA”A Justiça concedeu ontem uma liminar que suspende a cassação das licenças dos camelôs regulares de toda a cidade neste ano. Assim que a administração for notificada, mais de 2.000 vendedores poderão voltar a seus pontos móveis ou em bolsões. A decisão responde a uma ação da Defensoria Pública. Na liminar, a juíza Carmen Cristina Teijeiro e Oliveira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, diz que a prefeitura infringiu leis que ordenam planejamento urbano e participação popular em decisões desse tipo. Diz, ainda, que a extinção dos TPUs (Termo de Permissão de Uso) teve ilegalidades como composição "viciada" das Comissões Permanentes de Ambulantes, organizadas pelas subprefeituras, cerceamento de defesa e alegações infundadas de irregularidades. Para ela, o anúncio de inserção em shoppings sem previsão de funcionamento, o direcionamento de camelôs ao CTA (Centro de Apoio ao Trabalhador) sem propostas efetivas de emprego e a ideia de acomodá-los em feiras livres mostram falta de planejamento. A juíza pede que o governo comprove as ilegalidades alegadas na extinção dos TPUs. E determina multa diária de R$ 200 mil se a prefeitura desrespeitar a liminar. PROVIDÊNCIAS JURÍDICAS A prefeitura afirmou que vai tomar as providências jurídicas cabíveis assim que for informada oficialmente da liminar. Em entrevista na semana passada, o procurador-chefe do município, Celso Coccaro Filho, já havia afirmado que iria recorrer de qualquer decisão que suspendesse os cortes de TPUs. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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