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Parada Gay de São Paulo terá policiais infiltrados

Medida tem o objetivo de prevenir violência contra homossexuais

No Anhangabaú, feira terá oficina para drag queen, shows e orientação jurídica contra homofobia

DO “AGORA”
DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Parada Gay, no domingo, terá 12 policiais da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância infiltrados no público para coibir agressões a homossexuais.

"Se os policiais identificarem alguém de um grupo radical, a pessoa será abordada e monitorada durante o evento", afirmou o delegado Arlindo José Negrão.

O alvo da operação são os skinheads, frequentemente envolvidos em casos de violência contra gays e lésbicas.

A partir de 10h de hoje, vítimas do preconceito contra homossexuais poderão fazer denúncias na Feira Cultural LGBT, que acontece no Vale do Anhangabaú, centro.

A ação da Secretaria da Justiça do Estado terá a participação de oito defensores públicos, que darão orientação jurídica sobre a lei que pune a homofobia em São Paulo.

Na mesma feira, haverá uma oficina de criação de drag queens. Passo a passo, "eles" se transformarão em "elas". Levarão cerca de 40 minutos só para fazer a maquiagem especial. Em outros 20 minutos, colocam a meia-calça, calcinha, corpete, roupas, salto alto e a peruca.

Quem ministra a oficina é a dupla Dindry Buck e Sissi Girl, que atuam juntas há 13 anos. (Elas não revelam a idade, porque "drag é atemporal", segundo Dindry.)

Além de oficinas, entre as 14h e as 17h30, a feira terá 120 tendas com comércio voltado para o público LGBT e shows.

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