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Pesquisa envolveu 50 profissionais, afirma Datafolha

DE SÃO PAULO

O diretor de pesquisa do Datafolha, Alessandro Janoni, afirma que o método usado pelo instituto para fazer a contagem durante a Parada Gay é o mais confiável. Além do cálculo de pessoas por m², foi levado em conta o índice de renovação de participantes do evento. No total, 50 pesquisadores participaram da aferição.

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Folha - Esse é o método mais eficaz de contagem?
Alessandro Janoni - A única forma de se conseguir um número exato de pessoas diferentes num evento seria por um leitor de digitais ou de retina, o que não se tem. Então, o ideal é combinar a técnica de rastreamento in loco, contando o número de pessoas por metro quadrado em intervalos regulares e combinar com técnicas de pesquisas para identificar o número de pessoas diferentes.

Que técnicas são essas?
Colocar pesquisadores ao longo do evento, que aplicam questionário para saber há quanto tempo a pessoa está no local. Duplas de pesquisadores ficaram em cada esquina da [avenida] Paulista e da [rua da] Consolação, fazendo o rastreamento [observando a concentração de pessoas por m²], enquanto outras duplas faziam os questionamentos, para saber desde quando o participante estava ali. Se o entrevistado tivesse chegado depois do horário do último rastreamento, era considerado um entrante na Parada.

A diferença entre o que é divulgado geralmente e o que o Datafolha aferiu é muito grande.
Pelos cálculos, deu menos de 10% do que costumam divulgar. No pico do evento, a concentração máxima chegou a 4 pessoas por m² (nem se levado em conta o grau máximo de confinamento, de 7 por m², não se chega a 4 milhões). De qualquer maneira, não deixa de ser muita gente.

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