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Entrevista

Cidade não será entregue ao crime, afirma secretário

DE SÃO PAULO

Em entrevista coletiva ontem, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que não há motivo para o cidadão deixar de ir a restaurantes. "Não vamos entregar a cidade para bandidos", disse.

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Folha - Quantas quadrilhas estão fazendo arrastões?
Antonio Ferreira Pinto - São várias. A maior parte compostas de adolescentes. Identificamos os rapazes que assaltaram a pizzaria Bráz, o Carlota, o Mexicaníssimo. 70% dos casos foram esclarecidos.

O senhor acha que o consumidor deve escolher melhor o restaurante que frequenta?
Não. Acho que nós devemos fornecer condições de segurança para todos, indistintamente.

O que o sr. acha de acontecerem arrastões a menos de 500 m de prédios policiais?
Temos 93 distritos policiais, mais de 150 companhias da PM e todas elas espalhadas estrategicamente em São Paulo. Então, é lógico que quase sempre, haverá uma unidade das polícias por perto. À noite, a unidade é meramente administrativa.
O que precisa é ter policial na rua. Neste ano, queremos ter mais 7.000 policiais na rua, tirando de atividades meio, de atividades administrativas, para patrulhar.

Os casos de arrastão foram migração de outro crime?
Sim. Tivemos uma onda de roubos a caixas eletrônicos, a joalherias, a shoppings e, agora, essa incidência grande em restaurantes.

A população deve evitar ir a restaurantes?
Não. Não podemos ter medo de bandido. Não vamos entregar a cidade para bandidos. A população deve frequentar com a maior naturalidade. Estamos aumentando o policiamento.

Por que há um aumento nos arrastões a condomínios e restaurantes?
Isso sempre existiu, mas agora a imprensa passou a denominar de arrastão e está dando uma ênfase maior.

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