Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Depoimento 'Julgava o Balcão como um lugar complicado para a ação de ladrões' VIZINHO DO BAR E SEU FREQUENTADOR ASSÍDUO, DEIXEI O LOCAL MINUTOS ANTES DA INVASÃO, NA COMPANHIA DE UM AMIGO. MAIS UM DRINQUE E SERÍAMOS VÍTIMAS XICO SÁCOLUNISTA DA FOLHA Por ser muito exposto, quase uma vitrine para quem passa na movimentada esquina da rua Doutor Melo Alves com alameda Tietê, nos Jardins, julgava o bar Balcão como um lugar mais complicado para a ação dos assaltantes que promovem essa onda de arrastões na cidade de São Paulo. A estrutura da casa, um longo e sinuoso balcão em vez de mesas no salão principal, também seria algo, na visão amadora deste frequentador da noite, que dificultaria para os bandidos. Não foi o que pareceu na madrugada de ontem. Vizinho do bar e seu frequentador assíduo, deixei o local minutos antes da invasão, na companhia do produtor cultural Eduardo Beu. Mais um drinque e seríamos vítimas. Ao saber ontem do arrastão, o amigo me disse que havíamos sido salvos por nossa falta de romantismo -ele havia recebido, das mãos de um dos garçons, um torpedo de uma moça, mas mesmo assim preferiu tomar o rumo de casa. 'BALZACÃO' Ao contrário da rotina do bar, a clientela da noite de segunda-feira contava com muitos jovens. O normal é uma turma mais madura, o que já rendeu à casa um apelido carinhoso de "Balzacão". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |