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Humanidade é a 'disneylândia ambiental' com recorde de público

LAURA CAPRIGLIONE
ENVIADA ESPECIL AO RIO

A professora pergunta para a turma de alunos: "Sobre o que é a Rio+20?". E a turma responde em uníssono: "Sobre sustentabilidade." E quem vem para esse encontro? Um menino se aventura: "Os governadores do mundo." Governadores? "Governantes", corrige-se o garoto. E como podemos ajudar o planeta? "Reciclando o nosso lixo", a turma recita.

"Tá bom para começar", diz a professora. Dali a pouco, os estudantes entrarão na exposição Humanidade, o evento paralelo à cúpula, no Forte de Copacabana.

São 16 ambientes temáticos, organizados pela diretora-geral da exposição, Bia Lessa. Todos estão, literalmente, "pendurados" em duas enormes estruturas de andaimes. Cenografia e iluminação são de encher os olhos.

Tem sala com imagens em 3D, sala com feixes de laser; outra é um cubo de espelhos dentro da qual flutuam cubinhos com nomes de pessoas, uma gaiola em que notas de dinheiro voam ao sabor do vento (para criticar o capital especulativo volátil?), fora vídeos com depoimentos.

Uma das mais impressionantes instalações é a Capela Espaço da Humanidade, uma biblioteca com 10 mil títulos selecionados por 120 personalidades do Brasil.

A exposição Humanidade tornou-se o mais importante evento em termos de afluência de público -é o único que não exige credencial nem ingresso. Ontem, 11 mil pessoas visitaram o local, boa parte alunos de escola pública.

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