Repercussão

Betty Faria, atriz de "Bens Confiscados" (2008):
"Tínhamos planos de fazer um outro filme juntos. Mas agora ele estava sentindo dor. Parece que chamou a Lígia [mulher dele] para dar um abraço e morreu."

Helena Ignez, atriz e cineasta, viúva do diretor Rogério Sganzerla:
"Ele era uma pessoa imensamente querida, adorável. Um coração de cinema, no que ele tem de melhor. Se existe um Céu, ele vai para lá."

Cauã Reymond, ator de "Falsa Loura" (2007):
"Ele percebeu que briguei para fazer o personagem. Sempre sonhei em trabalhar com ele novamente. Ele era um artista com quem se deseja trabalhar independentemente do projeto e do dinheiro disponível."

Milhem Cortaz, ator de "Garotas de ABC" (2003):
"Muitas das cenas que tivemos de regravar no filme foi porque vazava o som dele rindo no set. Perdemos um anarquista do cinema nacional."

Tata Amaral, cineasta de "Um Céu de Estrelas" (1996):
"Perdemos um colega que sempre queria nos mostrar novidades, filmes lindos do seu universo radical, bárbaro. Dancei no baile do Clube Democrático de 'Garotas do ABC' [2003]. Desolada, tenho vontade de dançar o bolero de 'Anjos do Arrabalde'."

Carlos Augusto Calil, crítico e professor de cinema:
"Era um dos últimos representantes dos cineastas cinéfilos. Havia uma certa inocência no seu cinema, que fazia por prazer e por gosto."

Francisco Cesar Filho, diretor de "Augustas" (2012):
"Ele me ensinou a ver São Paulo no cinema e a amar São Paulo. Eu devo tudo isso a esse cara."

Heitor Dhalia, cineasta de "À Deriva" (2009):
"Ele torcia pelos filmes de todo mundo, não só pelos dele. Isso é raro nessa área, em que a competição é grande."

Antonio Polo Galante, produtor:
"Foi um cara fora de série. O cinema paulista acaba sem ele."

Eugênio Puppo, cineasta e curador:
"Era um profundo conhecedor do cinema. Estamos à deriva."