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Detidos dizem que houve abuso por parte de policiais

DE SÃO PAULO

Além dos 22 alunos da Unifesp presos ontem, outros três foram detidos no tumulto e passaram 19 horas na sede da superintendência da Polícia Federal, na Lapa, zona oeste.

Foram liberados porque não foram identificados por testemunhas como participantes do protesto.

Aos saírem, dois deles disseram que colegas foram algemados no caminho até o prédio e que policiais miliares, responsáveis pelo transporte, ameaçaram atirar com balas convencionais caso eles conversassem.

Edson dos Santos, 25, aluno de História, e Aline Silveira, 23, de Filosofia, disseram que comeram marmitas levadas por familiares e que só receberam alimentação da PF à tarde.

"Sofremos tortura psicológica a todo momento. Éramos obrigados a andar o tempo todo com as mãos para trás e cabeças baixas", disse Santos.

Segundo eles, os alunos não tiveram local adequado para dormir. Passaram a noite sentados em cadeiras de um auditório, com as luzes acessas.

A PM disse que não recebeu relatos de abusos.

A PF afirmou os estudantes, durante a madrugada, prestavam depoimentos e não estavam ainda presos. Por isso, não foram acomodados para dormir.

Informou ainda que não recebeu relatos de abusos.

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