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Estudantes temem 'julgamento arbitrário'

DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Estudantes do campus de Guarulhos da Unifesp dizem temer ser julgados de modo arbitrário na sindicância interna da universidade.

Ontem, manifestação contra a ação da PM no campus ocupou duas faixas da Paulista, entre as 18h e as 20h, causando ao menos 1,8 km de lentidão, segundo a CET.

"O reitor, que se nega a negociar, vai escolher por quem eu vou ser julgado", diz Bruno Maciel, 24, um dos presos na semana passada. "Acho possível que seja um julgamento arbitrário."

Durante o protesto de ontem, os alunos exigiam que nenhum manifestante fosse punido, seja criminalmente ou em processos internos da Unifesp. "É um absurdo. O estudante está exercendo seu direito de se manifestar", disse o calouro do curso de letras Lucas Miklos, 19.

No ato, não se viam bandeiras ou faixas de partidos políticos. Havia, sim, uma grande faixa que reunia oposição e situação: "PT e PSDB + PM = repressão contra a educação".

Segundo organizadores, siglas como PSOL e PSTU participam do comando de greve, mas a maioria dos integrantes não possui vínculos com nenhum partido.

Quando os manifestantes deixaram o vão livre do Masp, motoristas irritados avançavam sobre a faixa de segurança, em meio à multidão que atravessava a avenida.

A caminhada, do Masp até a praça do Ciclista, reuniu 400 pessoas, segundo os organizadores, ou 150, segundo a PM, que escoltou o grupo com motos ao longo de todo o trajeto.

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