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Shopping JK faz 'meia abertura', mas agrada

Clientes elogiam estilo do local; inauguração teve champanhe e DJs

Nem todas as lojas de grifes internacionais abriram; terraço virou ponto para fazer fotos panorâmicas da cidade

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

O shopping JK Iguatemi abriu ontem às 15h. Ou melhor, parte dele.

Frustrando a expectativa de alguns clientes, mais de 20 lojas, inclusive esperadas grifes internacionais que chegariam ao Brasil pela primeira vez, ainda estavam com as vitrines cobertas. No segundo piso, havia um corredor inteiro com lojas fechadas: Zara, Topman e Topshop.

Também estavam fechadas marcas como Fast Shop, Dolce&Gabbana, Gucci, Chanel, Prada, Ladurée, Farm, Sephora e Carolina Herrera.

"O fechamento parcial é chato, ainda mais porque ficamos esperando um tempão que o shopping abrisse", diz a empresária Heloísa, 41, que não quis dar o sobrenome. Ela foi conhecer o novo centro de compras perto de casa com a mãe, a sogra, a filha e uma amiga.

As aeronautas Fabiane Moraes, 33, e Mireille Pasold, 31, também esperavam encontrar mais lojas abertas. "A gente perdeu a viagem; viemos muito por causa da Topshop", disse Mireille.

Dos 22 restaurantes, cinco estavam fechados. Mas a praça de alimentação não chegou a ficar cheia. O movimento começou a se intensificar após as 18h, quando menos da metade das mesas estava ocupada e quatro pessoas faziam fila no cinema.

"Achei bem bonito, moderno. Faltava ter todas as lojas abertas. Sobre o trânsito, todo dia é assim [congestionado], acho que não vai mudar nada", disse Thomas Aniello, 18, diretor de inovação.

Várias pessoas tiravam foto da vista da cidade nos dois terraços, que ficam no quarto e no último piso.

Muitas lojas fizeram coquetel de inauguração, com champanhe, drinques e DJs.

Quanto aos preços dos produtos, há de tudo, mas não é difícil entrar na casa dos milhares. Desde as vitrines expondo havaianas a R$ 12,90 e camisas a R$ 29,90 a outras com malas por R$ 237,6 mil, bolsas por R$ 17,3 mil, ternos de R$ 15,6 mil e relógios de pulso de R$ 96 mil.

TRÂNSITO

O empreendimento só conseguiu autorização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Habite-se e alvará de funcionamento na última semana. O Ministério Público ainda pode acionar a Justiça, porque entende que o shopping só poderia abrir após construir um viaduto, conforme determinação judicial de março.

No início da noite, o trânsito no entorno -Chedid Jafet, Juscelino Kubitschek e marginal Pinheiros- estava congestionado. No entanto, não dá para dizer se o shopping contribuía para isso, pois a Folha gastou cinco minutos para entrar no estacionamento, dar a volta e sair de novo, sem pegar filas.

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