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Memória

Eco-92 deixou de herança cinco documentos

DO BANCO DE DADOS

Foram 11 dias, 172 países participantes, mais de cem chefes de Estado. E a Eco-92 fez o que, desde a 2ª Guerra Mundial, nenhum outro evento conseguira: voltar a atenção do mundo para o tema ambiente.

No que se propôs, a Eco-92, no Rio, deixou cinco documentos, entre eles a Agenda 21 e as convenções da biodiversidade e do clima. Na época, foram considerados resultados tímidos, mas tiveram o mérito de fazer avançar a agenda ambiental no mundo. Depois da Eco-92, cem países incorporaram leis ambientais às suas constituições.

A conferência viu nascer um "Muro de Berlim", entre países ricos e pobres, divisão evidente na Agenda 21, que foi fechada sem definir quem pagaria a conta e quando o faria. Mas, desde então, não se discute ambiente sem pensar na economia mundial.

Apesar de o Brasil festejar ter organizado a Eco-92, os países pobres se frustraram, levando só 1,6% dos US$ 600 bilhões que pediram para áreas verdes. E os ricas saíram malvistos, com os EUA como vilões. "Sou presidente dos EUA, não do mundo", falou o presidente George Bush.

E a ONU apontou rumos, sem forçar a segui-los.

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