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Criminosos vão levar a pior, diz Alckmin

Para ele, bandidos serão presos e ataques a ônibus do transporte público de São Paulo são demonstração de 'desespero'

Governador, chefe da PM e subsecretário da Segurança se reúnem para traçar planos contra onda de crimes

DE CAMPINAS
DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reagiu ontem aos atentados contra PMs e ataques contra ônibus, que têm sido incendiados em bairros periféricos.

"Os criminosos serão presos. E, se enfrentarem a polícia, vão levar a pior. Essa é a ordem e o governo não retrocede um milímetro nesse trabalho", afirmou, durante evento no Instituto Agronômico de Campinas (a 95 km de São Paulo), no final da manhã de ontem.

Alckmin disse que o governo já prendeu cinco pessoas envolvidas em ataques a ônibus. Para o governador ataques a ônibus são uma demonstração de "desespero" da criminalidade.

PROCURADOS

Dois investigados sob suspeita de pertencer ao grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital) e de participar dos recentes crimes contra policiais também foram presos ontem.

A polícia, porém, não informou quais são as mortes de PMs nas quais os dois presos estão envolvidos.

Também foi identificado mais um suspeito do assassinato do cabo da PM Joaquim Cabral de Carvalho, morto a tiros no sábado, em Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo). Segundo a polícia, Armando Felipe da Silva Rozino, 29, ajudou Kleber Cezar Garcia a matar o cabo a tiros. Os dois estão foragidos.

A polícia distribuiu um cartaz com fotos de procurados.

VIAGEM

Para o secretário-adjunto da Segurança Pública de São Paulo, Jair Burgui Manzano, tanto as mortes de seis PMs quanto os ataques a ônibus são "eventos isolados".

Manzano disse que está à frente da Segurança Pública porque o titular da pasta, Antonio Ferreira Pinto, viajou ao exterior com o filho.

Para Manzano, até o momento, as chacinas e os homicídios são "motivados por disputa entre criminosos".

Na tarde de ontem, o secretário-adjunto se reuniu com Alckmin e o comandante-geral da PM, Roberval Ferreira França, para traçar os planos para coibir a recente onda de crimes em São Paulo.

(MARÍLIA ROCHA E ANDRÉ CARAMANTE)

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