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Após morte de jovem, bairro fica apreensivo

DE SÃO PAULO

O Jardim Ângela reviveu ontem um clima dos anos 1990, quando o bairro era conhecido por liderar as estatísticas de violência.

Já à tarde, grupos de jovens anunciavam para quem quisesse ouvir: à noite ateariam fogo em mais um ônibus. Seria uma forma de protestar contra o assassinato de Eleandro Cavalcanti de Abreu, 21, morto na madrugada de terça para quarta-feira.

"Quando uma mãe chora por um filho caído na covardia, pode esperar que vem troco", anunciava uma comerciante, amiga da família de Eleandro.

Maria Neide de Almeida Cavalcanti, 45, dona da Lanchonete da Dedé, contou que o filho saíra para comprar uma pizza com amigos quando foi morto.

O corpo foi retirado na hora e a polícia recolheu as cápsulas deflagradas.

Ontem, a PM desfilava pelo bairro -canos dos fuzis para fora dos carros. Montaram-se barreiras e interditou-se vários trechos da rua onde tudo aconteceu. O comércio fechou mais cedo.

Segundo o PM Halstons Kaytin Chen, a ação nada tinha a ver com as ocorrências da semana. "É policiamento normal", disse.

(LC)

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