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Polícia investiga se PM assassinado foi vítima de atentado

Baleado anteontem, sargento Vagner Garoli foi o 7º policial militar de folga morto no Estado desde o dia 13

Ataques a 4 bases da polícia e incêndios de 13 ônibus são investigados como retaliação a morte de 6 homens pela Rota

DE SÃO PAULO
DO “AGORA”

A Polícia Civil investiga se o sargento da Polícia Militar de São Paulo Vagner da Silva Garoli, 46, morto anteontem com um tiro no peito, foi vítima de uma tentativa de roubo ou de um atentado.

Garoli foi o sétimo PM morto na Grande São Paulo desde o dia 13 de junho, quando começaram os atentados contra agentes de segurança, bases policiais e ônibus do transporte público.

O corpo dele foi enterrado ontem no cemitério do Araçá. O policial foi assassinado ao lado de seu carro quando voltava de uma partida de futebol, por volta das 17h40 de anteontem, em um semáforo da avenida Fuad Lutfalla, na região de Freguesia do Ó, na zona norte da cidade.

Segundo a Polícia Militar, o assassinato de Garoli aconteceu logo após dois homens em uma moto anunciarem o assalto de seu carro, um Volkswagen Golf. Ele reagiu e acabou sendo alvejado por um tiro no peito.

CONTROVERSAS

Apesar dessa versão oficial da PM, o DHPP (departamento de homicídios) não descartou a hipótese de o crime ter sido um homicídio simples.

"Por enquanto, as informações são controversas", afirmou tenente-coronel Amilton Luis Ferreira Pinto, que era chefe da vítima no Centro Odontológico da PM.

Garoli era policial havia 26 anos. Assim como ele, os outros seis PMs mortos desde o dia 13 estavam de folga.

A polícia investiga se as mortes, as quatro bases policiais atacadas e os 13 ônibus incendiados são retaliação à ação da Rota que, em maio, matou seis suspeitos de serem da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.

(AFONSO BENITES E JOSMAR JOZINO)

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