Motociclista é atropelado após briga de trânsito

A funcionária pública Helena Greggi Pedrão, 30, foi presa sob suspeita de perseguir e atropelar o pedreiro Claudinei Garcia Diogo, 47, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), após um desentendimento no trânsito ontem.

A motorista ia para o trabalho em um Corsa quando foi fechada pela moto de Diogo em uma avenida da cidade.

A Polícia Civil afirma que os dois discutiram e, em seguida, Helena perseguiu o pedreiro até atingi-lo com o seu automóvel, cerca de 500 metros adiante. Na queda, Diogo bateu de frente com outra moto, dirigida por Staylon Paulino Isaias, 23. Ambos são primos de segundo grau.

Diogo sofreu fraturas na face, no braço e na perna e ficou inconsciente, segundo o Samu (serviço móvel de urgência). Ele permanecia internado em estado grave no Hospital das Clínicas até a conclusão desta edição. Isaias teve ferimentos leves e foi levado a uma unidade de saúde.

Segundo a polícia, a motorista vai responder por dupla tentativa de homicídio (já que Isaias também foi atingido), por motivo fútil.

Uma testemunha chamou a polícia e Helena foi levada ao 6º DP de Ribeirão. Após três horas de depoimento, foi presa em flagrante e levada à cadeia feminina de Cajuru (a 298 km de São Paulo). A polícia não deu informações sobre as declarações de Helena.

Na saída do DP, parentes e amigos de Diogo tentaram agredi-la e chutaram o carro da polícia. O filho do pedreiro, João Paulo da Silva Diogo, permaneceu ao lado de fora durante todo o depoimento. "Não faz sentido ela ter agido assim", afirmou.

A Folha não conseguiu ouvir a motorista. Segundo a polícia, ela não tinha advogado constituído.