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Cidade poderá ter megacomplexo para até 57 mil pessoas

Moradores e políticos de Bertioga se dizem favoráveis à construção do local, que precisa ser aprovado pelo Estado

Empreendedor terá que ficar responsável por construir os sistemas de água e de esgoto

DE BERTIOGA

Apesar do "boom" desordenado de Bertioga, políticos e líderes comunitários são a favor de um megaempreendimento na região.

O projeto, que deve ser erguido na praia da Enseada, pode começar a virar realidade no segundo semestre. Ele ainda depende da aprovação dos órgãos ambientais.

De acordo com a empresa Brasfanta, dona do empreendimento, o loteamento residencial e complexo turístico terá capacidade para receber 57 mil pessoas.

O número será atingido quando todas as fases estiverem concluídas, o que só deve ocorrer em dez anos.

O contingente total será dividido em 27 mil residentes e 30 mil moradores flutuantes. Isso vai representar, diz o empreendedor, uma ocupação de 160 pessoas por hectare.

"É o tipo de desenvolvimento positivo para a cidade", afirma Ermínio Aguiar, da ONG Boraceia Viva.

De acordo com o líder comunitário, que participou da audiência pública organizada pela empresa dona do empreendimento, o projeto está bem estruturado.

A mesma opinião tem o vereador Alfonso Dari Weiland (PRP), o Alemão. "Desde que a mão de obra seja qualificada e contratada com a população local, esse projeto vai trazer apenas benefícios para a cidade", diz.

O comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista, ao analisar o projeto, deliberou pela implementação, desde que duas condicionantes sejam acatadas.

"O empreendedor deverá ser responsável pelo projeto e construção de toda a infraestrutura de água e esgoto, obedecendo às normas da Sabesp, que se tornará responsável pela operação e manutenção", afirma a ata da reunião do comitê que avaliou o projeto do grupo Brasfanta.

De acordo com os especialistas do órgão, o sistema público de abastecimento de água existente na região não tem capacidade para atender as demandas previstas no empreendimento. E o mesmo raciocínio é válido para a questão do esgoto.

O empreendimento, batizado de Buriqui Costa Nativa, terá lotes residenciais, comerciais, clubes privados e um hotel, segundo o estudo de impacto ambiental.

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