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Patrulhamento no Rio

Tropas do Exército deixam os complexos do Alemão e da Penha

DO RIO - A saída gradual das tropas do Exército dos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, iniciada no final de março, terminou ontem.

Após 19 meses de ocupação, o policiamento da região na zona norte da cidade foi entregue à Polícia Militar.

Das oito UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) previstas para a área, apenas duas, no complexo da Penha, ainda não foram inauguradas.

Enquanto não ficam prontas, o patrulhamento é feito por homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Ontem, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, inauguraram as sedes definitivas das UPPs da Fazendinha e de Nova Brasília.

As obras custaram R$ 2,8 milhões e foram custeadas pela empresa EBX, do empresário Eike Batista.

Outras quatro unidades da polícia funcionam provisoriamente em contêineres.

Como as escalas de trabalho são diferentes, haverá menos PMs nas ruas do que havia militares, apesar do efetivo total da polícia ser maior.

O Exército patrulhava as favelas com 900 homens por dia; a Polícia Militar fará isso com 431 policiais.

Das 20 Unidades de Polícia Pacificadora já inauguradas no Rio, 19 estão localizadas em áreas antes dominadas por traficantes.

Apenas uma das UPPs, o Batan, na zona oeste da cidade, foi inaugurada em uma região que antes estava sob o domínio de milicianos.

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