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Governo diz que negociará 'pontos críticos'

DE SÃO PAULO

Já enfrentando uma pequena "romaria" de prefeitos e entidades que estão fazendo pressão contra a cobrança por km rodado no Estado, o governo diz estar aberto a negociações em torno dos chamados "pontos críticos".

"O que não pode é não fazer [a cobrança eletrônica] por conta disso", afirma Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp.

Entre as alternativas citadas por ela estão ajudar prefeituras a construir vias marginais para trânsito local, isentar a cobrança dentro dos limites do município e até repassar a gestão de trechos das rodovias para as prefeituras.

"O correto mesmo é o prefeito fazer uma via alternativa para quem for andar dentro do município. Não tem dinheiro? Ok, então o senhor mantenha essa que eu já fiz."

Para ela, a ampliação da base de pagantes, além de mais justa, vai permitir a redução das tarifas e propiciar mais investimentos, inclusive em marginais e vias alternativas nas cidades.

Outro ganho é o fim das cabines de cobrança, que viram obstáculo ao tráfego, principalmente em feriados.

Segundo ela, a ideia é que, até o final do ano, a Artesp já apresente ao governador um projeto de implantação em todo o Estado.

A ideia é começar em 2013, mas 2014 é ano de eleição para o governo e Alckmin será candidato -uma eventual nova tarifa pode causar efeito negativo na campanha.

Para Moacyr Servilha Duarte, presidente da ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias), cobrar pedágio nunca é simpático. "O governador tem consciência de que é um problema político que tem de ser enfrentado", diz.

A ampliação de pagantes não significará mais lucro a concessionárias, já que elas são remuneradas por km. A arrecadação seria destinada a obras e à redução da tarifa.

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