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'O que não pode é o governo se omitir', diz Alckmin sobre cracolândia

DO “AGORA”

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que o Estado não vai se omitir em relação à cracolândia, que a Polícia Militar tem feito o seu trabalho na região e que ações sociais e de saúde seguirão sendo executadas.

"Não muda o trabalho que vinha sendo feito, que continua", afirmou, sobre a decisão da Justiça que limitou a ação da PM na região, a pedido da Promotoria -policiais podem abordar quem estiver vendendo ou consumindo droga, mas não podem expulsar usuários da cracolândia.

"Tínhamos uma região da cidade (...), onde havia cerca de 800 pessoas dormindo na rua e morrendo ali, drogadas. [Havia] Tráfico de drogas, não passava nem ônibus. O governo cumpriu sua obrigação e prendeu cerca de 400 traficantes, acabou com laboratórios de drogas. Uma ação policial que é obrigatória."

Segundo ele, os policiais precisam revistar as pessoas que circulam pela região para saber se elas estão portando drogas ou não. "Como é que você vai saber se um suspeito é fugitivo de presídio, criminoso ou não? Tem que abordar", disse Alckmin.

De acordo com o governador, o trabalho social de assistência e encaminhamento de dependentes químicos para tratamento de saúde está sendo realizado, mas a ação policial continuará na região.

"O que não pode é o governo se omitir, ver uma região inteira ser tomada pelo tráfico, ver pessoas agonizando até a morte e não fazer nada."

KASSAB

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) também defendeu a ação policial na cracolândia.

"A PM está apoiando a ação. O Ministério Público e a Justiça estão deixando claro quais são os parâmetros de ação. Aliás, os parâmetros são os que estão sendo obedecidos pela polícia. A integração é importante", disse.

(TATIANA CAVALCANTI)

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