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Guias turísticos protestam contra veto a táxis e vans no Parque Nacional do Iguaçu

PAULO HENRIQUE ARAUJO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FOZ DO IGUAÇU (PR)

Profissionais do turismo fecharam na manhã de ontem a entrada do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), em protesto contra uma decisão judicial que proíbe a entrada de táxis e vans de turismo no local.

A decisão foi tomada pela 2ª Vara Cível de Foz do Iguaçu no dia 2, após a ONG Instituto Justiça Ambiental entrar com ação civil pública pedindo que o parque cumpra o plano de manejo -que prevê que a concessionária se responsabilize pelo transporte em seu interior-, diminuindo o tráfego de veículos na unidade de conservação.

Segundo o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jaime Pegoraro, o catalisador da ação foi o atropelamento de uma onça pintada no parque, em 2009. "A morte [do animal] desencadeou ações mais rígidas, tanto pela administração quanto pela Justiça Federal."

O motorista que atropelou o animal não foi identificado.

A partir de agora, somente os ônibus da Cataratas S/A (que venceu a licitação para o transporte) e do Hotel das Cataratas, situado dentro do parque, podem levar turistas.

Carros de moradores do parque, funcionários e da Polícia Ambiental também podem trafegar nos limites do parque.

O presidente do sindicato dos taxistas, Rudi Lenz, estima que cerca de 3.000 famílias serão afetadas com a proibição -além dos turistas.

"Em feriados prolongados, o visitante que usa o ônibus chega a ficar duas horas na fila para comprar o ingresso. Imagina agora", afirma.

Segundo Pegoraro, o parque recorreu da decisão e pediu um ano para se adaptar. Hoje, os ônibus do parque levam 80% dos visitantes. Na alta temporada, em janeiro e julho, o parque recebe de 4.000 a 5.000 visitantes por dia.

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