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No primeiro mês, 1/4 de valets não têm talão

Sete estabelecimentos também paravam carros nas ruas, descumprindo lei de 2004

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

No primeiro mês de obrigatoriedade do uso do "talão do valet", 53 estabelecimentos foram flagrados sem o cupom - ou mais de um quarto de todas as 180 empresas de valet fiscalizadas no período.

O cupom, obrigatório desde 1º de julho, indica que o serviço é prestado por uma empresa cadastrada e regular junto à prefeitura.

As vistorias aconteceram diariamente, em bairros com grande oferta de restaurantes e bares, como Vila Madalena, Vila Mariana, Jardins, Itaim Bibi e Tatuapé.

Ao todo, foram encontrados 258 carros sem o cupom afixado. O valor da multa é de R$ 639 por carro. No primeiro dia de blitz, um serviço foi multado em R$ 15,3 mil.

A Secretaria Municipal de Finanças, responsável pela fiscalização, também notificou duas subprefeituras, de Pinheiros e Vila Mariana, sobre sete valets parando carros nas ruas, em descumprimento a lei de 2004.

A multa, nesse caso, é de R$ 5.000 para o valet.

INTRANQUILOS

Uma pesquisa feita com paulistanos que usam carros com frequência mostrou que 67% deles não se sentem tranquilos quando deixam o carro em um serviço de valet.

O levantamento ouviu 750 pessoas, entre 14 e 20 de junho, e foi feito para a consultoria de tráfego TTC, que ajudou no projeto das três garagens subterrâneas que a prefeitura vai licitar.

Érico Zamboni, gerente de projetos da TCC e especialista em tráfego, atribui o resultado da pesquisa justamente à divulgação de práticas irregulares pelos valets.

Segundo a pesquisa, apenas 5% dos entrevistados preferem parar o carro em valets (contra 65% em estacionamentos e 30% nas ruas, com ou sem Zona Azul).

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