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Tratado como 'filho', animal de estimação agora vive mais

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Guigui é uma cadela da raça maltês com nome e sobrenome: Maria Guilhermina Smallmarts. Cega há dois anos, as longas caminhadas resumem-se hoje a andar pelo apartamento onde mora, em Ribeirão Preto, e só.

Por recomendação do veterinário, a alimentação também é mais leve -ração light. Os cuidados a mais se devem ao fato de Guigui já ser uma senhora, com seus 16 anos.

A exemplo da maltês, é cada vez mais frequente a longevidade entre cães e gatos de estimação, tratado muitas vezes quase como filhos.

Se cães de pequeno porte viviam entre dez e 12 anos, em média, hoje ultrapassam os 15. Há casos raros como a pinscher Krika, da juíza aposentada Cristina da Silva Ramos, 64, que tem seus 19 anos.

Perdeu alguns dentes, é verdade, mas ainda assim exibe algo valioso notado pelos pesquisadores: os animais não só estão vivendo mais, mas vivem com qualidade.

Já com os cachorros maiores, antes com vida útil entre seis e sete anos, chegam com mais frequência aos 13, diz Mirela Tinucci Costa, docente de veterinária da Unesp de Jaboticabal.

Com os gatos, cuja idade média varia entre 15 e 18 anos, há os que chegam aos 25.

Um dos motivos para longevidade animal está no avanço do diagnóstico. Para eles, já existem aparelhos que conseguem identificar precocemente doenças, como o câncer. Há até equipamentos para tomografias, antes restritos para os humanos. "Hoje, eles recebem muito mais a nossa atenção", disse a dona de Guigui, a empresária Lília Sanches Machado.

DANUZA LEÃO
A colunista está em férias

AMANHÃ EM COTIDIANO
Marcos Augusto Gonçalves

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