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Marcos Augusto Gonçalves estreia coluna

Jornalista passa a escrever, às segundas-feiras, sobre São Paulo no caderno Cotidiano

DE SÃO PAULO

A contestação dos "clichês" sobre São Paulo será um dos principais temas do novo colunista do caderno Cotidiano Marcos Augusto Gonçalves -um jornalista que deixou o Rio para morar na capital paulista há 28 anos.

"São Paulo é a cidade mais dinâmica do Brasil e uma das mais interessantes do mundo", diz Gonçalves, 56, agora titular das colunas das segundas-feiras do caderno.

"É óbvio que São Paulo tem muitos problemas, mas não é só a cidade congestionada, insensível e impraticável do clichê que os próprios paulistas costumam reafirmar", aponta Gonçalves.

O colunista destaca "movimentos interessantes" ocorridos recentemente na cidade, como a busca por ocupar o espaço público de maneira "mais humana, divertida e civilizada". Cita como exemplos o maior uso de ciclovias, de parques, do metrô e das próprias ruas da cidade.

"Pretendo ser uma espécie de cronista dessa cidade que se transforma, tratar de gente, de lugares, de história e de temas do debate urbano."

Gonçalves está na Folha desde 1984, quando entrou como editor-assistente do caderno Ilustrada.

Desempenhou diversas outras funções no jornal, como editor do mesmo caderno, editor de Domingo e editor do caderno Mais!, além de correspondente na Itália.

No final da década de 1990, deixou o jornal para ser diretor editorial do diário esportivo "Lance!". Retornou em 2003 como editor de Opinião.

Em março passado, lançou o livro "1922 - A Semana que não Terminou", pela Companhia das Letras.

A obra, diz, "levou-me a mergulhar num período importante e fascinante da cidade, o momento em que São Paulo lança-se como polo modernizador no país".

As crônicas de Gonçalves ocuparão o lugar da coluna "Bichos", que passa a ser publicada na revista sãopaulo, a partir do dia 12.

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