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Incêndio mata 7 homens em colônia penal de Rondônia Governo admite que instalação é 'antiga' FELIPE LUCHETEDE SÃO PAULO Sete homens que cumpriam pena em uma colônia agrícola em Porto Velho (RO) morreram carbonizados ontem, após incêndio em um galpão da unidade. O fogo começou no início da tarde, em horário de visitas, e destruiu um dos galpões da Colônia Penal Agrícola Ênio Pinheiro, unidade destinada a condenados em regime semiaberto. A unidade funciona como um albergue. Os apenados trabalham no local e têm o direito de deixar a colônia periodicamente. As sete pessoas mortas foram encontradas em um banheiro, segundo a Secretaria Estadual de Justiça, responsável pelas unidades prisionais de Rondônia. Ao todo, 120 homens ficavam no local, cujas dependências incluíam dormitórios, banheiros e refeitório. Outras duas pessoas foram levadas a um hospital e passam bem, também de acordo com a pasta. INVESTIGAÇÃO A secretaria afirma que o galpão era "muito antigo" e que já havia transferido 150 apenados para um espaço recém-construído. Até a noite de ontem, não havia registro de desaparecidos nem de visitantes feridos. A causa do incêndio ainda não foi identificada, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil fará perícia para apurar se foi resultado de problemas estruturais ou de ação criminosa. Uma hipótese investigada é a possibilidade de ter havido curto-circuito na rede elétrica do galpão. A reportagem tentou localizar representantes da unidade que sofreu o incêndio, mas ninguém atendeu aos telefonemas ontem à noite. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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