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Cumbica atrasa 1/3 dos voos internacionais DE SÃO PAULOA operação-padrão da PF parou Cumbica por cerca de quatro horas e atrasou um terço dos voos internacionais. O impacto se deu no embarque internacional. Os policiais inspecionaram todas as bagagens; normalmente, isso é por amostragem. A checagem de passaportes também foi afetada. Agentes assumiram o serviço, que é terceirizado -a terceirização é uma das críticas da categoria. O procedimento, então, passou a se arrastar. Grevistas distribuíram folhetos sobre a estrutura precária da PF. Os passageiros criticavam o protesto. Funcionários de empresas aéreas reclamavam que a PF proibia passar à frente passageiros cujos voos estavam prestes a sair -procedimento adotado habitualmente. Já idosos e gestantes eram passados na frente pelos policiais. O gerente industrial Humberto Ramos da Silva, 58, foi retirado da fila pela PF após uma hora e dez minutos. "Disseram que eu era idoso." Ele foi para o Canadá, para o casamento da filha. Um garoto português de 13 anos, que passava férias no país, só embarcou após a família pedir ajuda ao presidente do sindicato da categoria. Quem perdeu voo nessas condições têm direito à remarcação do bilhete. Ronaldo Jenkins, diretor do sindicato das empresas aéreas, afirmou que a greve é um prejuízo muito grande às companhias, que, mesmo sem ter responsabilidade direta, têm que arcar com as reparações. Dois executivos estrangeiros da Acsa, empresa sul-africana que venceu o leilão para administrar o aeroporto de Cumbica, disseram estar preocupados com o desconforto causado aos passageiros. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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