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Jardineira 'empurra' pedestre para a faixa na Consolação

THIAGO AZANHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A construção de uma jardineira está causando polêmica em frente ao cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.

O problema não são as futuras árvores. Mas o muro de concreto de 250 metros de extensão e 1,10 metro de altura que as abrigará, e que está aumentando a insegurança de pedestres e moradores.

A obra, localizada entre a entrada principal do cemitério e a rua Coronel José Eusébio, deve ficar pronta em dois meses.

Ela foi planejada para funcionar como um bloqueio para pedestres que atravessam fora da faixa e deve ser prolongada por todo o entorno do cemitério.

ILUMINAÇÃO RUIM

As pessoas que circulam pela região afirmam, no entanto, que a travessia irregular era consequência da falta de iluminação no local.

"Antes, precisava atravessar fora da faixa com medo de ser assaltada na calçada sem iluminação. Agora atravesso com segurança na faixa e fico exposta aos ladrões na calçada", afirma a aposentada Maria Aparecida Mota.

Zelia Silva, proprietária de uma oficina na rua José Eusébio, sofreu recentemente uma tentativa de assalto. "Com a construção deste muro não tem para onde fugir."

A Folha esteve no local e notou que no período noturno não há qualquer tipo de iluminação na calçada -e os postes de luz existentes, voltados para a rua, estão encobertos por galhos de árvores.

Quem trafega de carro, como os policiais, não tem visão total da calçada por causa da altura do muro.

Em nota, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras disse que a obra está sendo desenvolvida para garantir uma travessia mais segura para os pedestres.

"A iniciativa pretende melhorar a paisagem da rua e direcionar os pedestres a atravessarem em locais com faixas." O órgão não comentou sobre a falta de iluminação.

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