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Alunos barram volta ao trabalho de docentes

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

Professores de história da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) tentaram voltar ao trabalho ontem, mas foram impedidos por alunos da faculdade, que fizeram um piquete na porta do IFCS (Instituto de Filosofia e Comunicação Social).

Ao lado dos estudantes estavam servidores grevistas ligados à Adufrj (Associação Sindical dos Docentes da UFRJ), filiada à Conlutas, central sindical com boa parte de seus líderes ligada ao PSTU.

Manifestantes pró e contra a greve quase partiram para a agressão física na praça em frente ao prédio. Os grevistas diziam que o movimento não poderia ser esvaziado por "fura-greve". Os contrários à paralisação diziam que ela está se estendendo demais e virando palanque político.

Os professores de história, em minoria, estavam revoltados. Segundo o professor de história contemporânea Francisco Teixeira, o prédio só havia ficado fechado duas vezes: em 1969, durante o regime militar e no governo Sarney, numa greve de docentes.

"É um absurdo fechar um prédio público dessa maneira. É um direito fazer greve e é um direito igualmente legítimo não fazê-la", afirmou.

O presidente da Adufrj, Mauro Iasi, disse: "Um absurdo é comparar um movimento democrático às arbitrariedades do regime militar. Viemos negociar, porque na última assembleia foi decidido pela manutenção da greve."

Os professores de história, diz, em assembleia à parte, decidiram voltar ao trabalho.

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