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Greve na Anvisa não causa falta de remédios, diz ministro

Laboratórios e licitações são causas, afirma Padilha

DO RIO

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou ontem que a greve dos servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esteja causando desabastecimento de medicamentos no país.

Segundo Padilha, o abastecimento de remédios importados (que precisam de autorização da agência para entrar no país) está garantido devido as ações do governo desde o início da paralisação, em 16 de julho.

A principal delas é a decisão judicial em vigor desde o último dia 10 que garante 70% -ou 1.185 servidores- da Anvisa no trabalho. O sindicato da categoria afirmou que cumpre a decisão.

Segundo o ministro, problemas no abastecimento não têm relação com a paralisação. "São casos de atrasos em licitações, alteração no processo de produção dos fabricantes e outros problemas."

A Associação Nacional de Hospitais Privados informou que 75% dos hospitais a ela filiados indicaram problemas com estoques e que "tem conhecimento de que há problemas com o abastecimento" de alguns produtos. A entidade diz esperar por um desfecho rápido da situação.

O Ministério da Saúde esclareceu que a falta de medicamentos nos hospitais do Andaraí e no AC Camargo, bem como em Limeira (SP) e Jataí (GO)-casos que haviam sido divulgados-ocorrem por problemas de distribuidores e laboratórios e não têm relação com a greve na Anvisa.

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