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Manoel Blaz Garcia (1928-2012)

60 anos divulgando o esperanto

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Manoel Blaz Garcia era brasileiro e filhos de imigrantes espanhóis, mas dedicou a maior parte de sua vida a uma terceira língua: o esperanto, criado pelo médico polonês Ludwig Lazar Zamenhof, no século 19, para ser uma forma universal de comunicação.

Natural de Sorocaba (SP), Manoel tinha 20 e poucos anos quando, no centro espírita que frequentava, ouviu falar no esperanto pela primeira vez. Desde então, dedicou-se a difundi-lo, tornando-se um dos principais especialistas do país no tema.

Na década de 1960, para divulgar as novidades do universo esperantista, criou um programa de rádio na cidade, que está no ar até hoje -o nome da atração, no entanto, já mudou diversas vezes.

Ajudou também a manter aberto o Sorokaca Esperanto Klubo, fundado há mais de 40 anos por outros esperantistas.

Teve mais duas paixões em sua vida: o espiritismo, religião que seguia com afinco, e a homeopatia. Apesar de ter uma saúde "de ferro", sempre que necessário, tratava-se apenas com homeopáticos. Chegou a publicar um livro sobre o assunto, no qual era um autodidata.

Quando jovem, pensou em ser farmacêutico, mas, como não havia uma faculdade que oferecesse a graduação próximo à sua cidade natal, acabou cursando artes.

Fez de tudo um pouco na vida, aposentando-se como escriturário da Secretaria da Fazenda do Estado de SP.

Morreu no dia 15, enfraquecido por uma pneumonia. Tinha 83 anos. Deixa a viúva, Joaquina, com quem era casado desde 1958, os filhos, Roberto, Edison e Magali, sete netos e um bisneto.

coluna.obituario@uol.com.br

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