Ex-motorista de Bruno sofre dois atentados em menos de 24 horas

Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes de Souza, foi alvo de duas tentativas de homicídio em menos de 24 horas -entre a noite de domingo e anteontem-, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Gonçalves foi preso durante o inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro, porque dirigiu o carro que levou a vítima do Rio para Minas -ele, porém, não foi indiciado por falta de provas.

As tentativas de assassinato ocorrem menos de uma semana após Sérgio Rosa Sales, 24, primo de Bruno, uma das principais testemunhas e réu no processo, ter sido assassinado com seis tiros na capital mineira por dois homens.

Para o advogado de Gonçalves, Lorivaldo Carneiro, os episódios envolvendo seu cliente tiveram motivação passional, sem relação com o desaparecimento de Eliza.

A suspeita é que o autor dos disparos seja um ex-namorado da noiva de Gonçalves. Segundo Carneiro, seu cliente não tem envolvimento com o caso Bruno e nem é testemunha convocada pela Justiça.

Gonçalves estava em um bar em Contagem na noite de domingo quando foram efetuados disparos. Ele foi atingido de raspão nas costas.

Ainda segundo Carneiro, um dia depois, quando Gonçalves saía com a noiva, foram disparados dois tiros contra o carro do casal, que não se feriu. O delegado Wagner Pinto, do Departamento de Investigações, ouviu Gonçalves e confirmou que não há relação com o caso Bruno.

Ontem, após nova denúncia sobre onde estaria o corpo de Eliza, a polícia iniciou escavações próximo à cerca do sítio que pertenceu a Bruno, em Esmeraldas (MG). Nada foi encontrado.