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Delegado é morto com tiro na cabeça na porta de casa Polícia acredita que ele tenha sido vítima de tentativa de roubo, mas não descarta outras hipóteses para o crime Delegado é o segundo assassinado a tiros no mês em São Paulo; secretário da Segurança Pública vai ao enterro JOSMAR JOZINODO “AGORA” O delegado Euclides Batista de Souza, 53, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), foi assassinado com dois tiros perto das 23h de anteontem, na porta de sua casa, em Itaquera (zona leste de São Paulo). O DHPP acredita que Souza tenha sido vítima de tentativa de roubo, mas não descarta outras hipóteses. Ele é o segundo delegado assassinado neste mês em São Paulo. Quatro suspeitos de envolvimento no crime foram detidos, ouvidos e liberados porque, segundo a polícia, não havia prova contra eles. Segundo policiais civis, Souza havia colocado o carro na garagem e fechado um dos portões, quando um homem armado se aproximou. As imagens das câmeras de vigilância da casa mostram Souza empurrando o criminoso. Segundo a polícia, ele tentou sacar uma pistola, mas foi baleado antes e caiu sobre a arma. O policial foi atingido por um disparo nas costas e outro na cabeça. Ele foi levado para o Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu. De acordo com policiais, Souza era um delegado respeitado pelos colegas. "É uma tragédia para a Polícia Civil. Ele era sério e humilde", disse o delegado-geral Marcos Carneiro Lima, chefe da Polícia Civil de São Paulo. O secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, esteve no enterro, ontem à tarde no cemitério do Carmo, em Itaquera, e lamentou o assassinato. Souza era casado, tinha um casal de filhos e um neto. OUTRO CASO No último dia 4, o delegado Paulo Pereira de Paula, 49, foi fechado por quatro homens armados em duas motos na marginal Tietê, próximo à ponte do Limão, e assassinado com dois tiros. Ele foi socorrido por uma médica que passava pelo local, mas morreu antes de chegar ao hospital. A polícia suspeita que o delegado tenha tentado escapar de um assalto. Os criminosos, no entanto, fugiram sem levar nada. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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