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Análise

Uso do espaço aéreo ainda precisa ser regulamentado

KAZUO NAKANO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nas grandes cidades do começo do século 20, a construção de edifícios cada vez mais altos definiram formas de uso dos espaços aéreos urbanos.

As técnicas para aumentar a altura daqueles edifícios não pararam de evoluir e o urbanismo criou várias regras, mais ou menos adequadas, para orientar esse processo de verticalização em direção aos céus das cidades.

A discussão sobre as regras para instalação de helipontos nos topos dos altos edifícios mostra uma forma nova de uso dos espaços aéreos: a circulação de helicópteros.

O urbanismo ainda não desenvolveu regras e instrumentos adequados para regular essa forma de uso do espaço aéreo -atravessado, também, pelas emissões das ondas de rádio da telefonia celular e de diversas outras formas de telecomunicações.

Essas novas formas de uso dos espaços aéreos provocam impactos sobre as pessoas e as atividades que se encontram no solo. Os helicópteros provocam ruídos excessivos e as ondas de rádio podem prejudicar a saúde humana.

É necessário desenvolver estudos para estabelecer regras capazes de reduzir ou minimizar esses conflitos. Os grupos interessados devem participar das discussões

Avançamos no controle das indústrias poluidoras. Estamos tentando avançar no controle das emissões de poluentes gerados pelos automóveis. Restringimos a circulação de veículos pesados em algumas vias da cidade.

Por que não seríamos capazes de definir rotas urbanas aéreas e controlar o excesso de ruídos produzidos por helicópteros? O problema não é o heliponto em si. É o impacto da circulação dos helicópteros, cujos fabricantes também devem ser chamados para as discussões.

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