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Documentário 'Luto em Luta' relembra as vítimas do trânsito

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

"Não espere perder um amigo para mudar sua atitude no trânsito." Essa frase abre e permeia todo o documentário "Luto em Luta", que será lançado em São Paulo no próximo dia 21, em plena Semana Nacional de Trânsito.

O diretor, Pedro Serrano, 25, foi um dos que se conscientizaram na marra, após perder um amigo: o administrador Vitor Gurman, atropelado aos 24 anos, em julho de 2011. "A gente precisou passar por esse evento trágico para se tocar. Mas o preço é muito alto."

Pedro é um dos fundadores do movimento Viva Vitão.

Ele começou a filmar em agosto de 2011 e acompanhou outros acidentes, como o atropelamento da ciclista Juliana Dias, 33, por um ônibus que passava pela avenida Paulista, em março deste ano.

Ouviu ainda Rafael Baltresca, que, após perder a mãe e a irmã, fundou o movimento Não foi Acidente (naofoiacidente.org), que tenta recolher 1,3 milhão de assinaturas para endurecer as leis de trânsito (já obteve 610 mil).

O filme, de 72 minutos, é dividido em três partes. "Barbárie" elenca especialistas, ativistas e vítimas que mostram a relação entre irresponsabilidade e as mortes.

Nas duas outras partes, "O Luto" e "A Luta", o documentário mostra as pessoas que perderam parentes e amigos e como se organizaram para cobrar mudanças.

O filme será exibido em salas do Cinemark espalhadas por São Paulo e já tem pedidos de exibições também em outras cidades.

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